Mas nada mais justo do que saber um pouco mais dos personagens que você terá a chance de ver, certo?
Pra começar, vou falar do meu personagem, a estranha Corva I!
Corva I é a chamada de "I" porque ela é a primeira e a mais importante "assistente" da excelentíssima Pomba, dona da Arena Progressista, que é uma congregação/organização/seita/nomeiecomoquiser, que busca essencialmente salvar as pessoas do mal e dos pecados que elas cometem na Terra.
Corva I é o que eu chamaria de perfeita serva, que serve sem pensar, que é cega por Pomba e que faz o seu trabalho perfeitamente, se valendo de acusações a sua "arqui-inimiga" Corva II, que veio depois dela e ameaça tirar o seu tão merecido lugar como a primeira e a mais importante empregada de Pomba.
Ela é uma personagem que não tropeça, que não falha, que não demonstra medo ou dor, exceto quando requerida pela sua dona, a Pomba.
Na peça podemos vê-la em dois momentos principais: enquanto um soldado em serviço, que faz tudo o que Pomba mandar, e enquanto um ser inseguro que não quer perder sua posição privilegiada na única coisa que acredita, a congregação a que pertence.
Corva I é um daqueles seres sem consciência própria, como se tivesse passado por uma lavagem cerebral que a põe num lugar sem volta, que a faz acreditar naquilo que diz, com toda a convicção que possa existir em algum ser humano.
E será que a Corva I é um ser humano? Um pássaro, um espírito, uma pequena parte de uma consciência maior?
Difícil responder. Talvez não tenha resposta, ou talvez a resposta você mesmo vai concluir ao assistir ao espetáculo!
Corva II, Pomba e Corva I |
Aqui tem um primeiro post que fiz no blog logo que li o texto de Marília Ribeiro e soube que ia interpretar a Corva I:
Dá uma olhada:
http://projetocorvas.blogspot.com.br/2011/11/corva-um-recomeco.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário